Queridos leitores, hoje abordaremos a biossíntese do amido.
A síntese do amido se processa nos vegetais e sua função se dá como a do glicogênio no organismo humano. A realização das reações de síntese desse carboidrato exige a presença de energia luminosa, a qual sofrerá fotossíntese e originará energia bioquímica na forma de triose-fosfato (triose-P), sintetizada nas primeiras etapas do Ciclo de Calvin (Figura-1), o qual se efetua no cloroplasto. Essa molécula pode seguir por dois diferentes processos. Quando sai do cloroplasto, por meio de uma proteína de membrana chamada “translocador de triose”, a triose (ou ainda, gliceraldeído-3-fosfato, 3-PGA - ou dihidroxiacetona- 3-fosfato, DHAP) será útil para formar sacarose, ou também, para a respiração da planta. No entanto, quando permanece no estroma sintetiza amido.
Figura 1 - Ciclo de Calvin. |
O processamento da biossíntese do amido inicia quando a triose se transforma em uma hexose e é carreada na forma de ADP-glicose pela enzima ADPGase (ADP Glicose Pirofosforilase), enzima essa de maior importância para o controle da produção do carboidrato em questão. O sistema ferredoxina-tioredoxina é aquele que ativa a ADPGase, é significativo ressaltar que esse sistema é funcionante no período diurno.
O controle da produção do amido é fundamental, pois em excesso essa substancia é capaz de inibir a fotossíntese, através do desarranjo nas membranas dos tilacóides, afetando a captação de energia luminosa.
Figura 2 - Micrografia eletrônica mostrando o acúmulo de amido. Tanto a região mais clara como a mais escura faz parte do grão de amido. |
Por: Cynthia Garantizado Rêgo
Referências:
Google imagens.
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